A taxa de juro implícita no crédito à habitação desceu para 0,826%, em abril de 2021, valor inferior em 1,5 pontos base (p.b.) ao registado no mês anterior, quando foi observado a descida para os 0,841%. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi 0,655% (0,705% no período precedente), revelam dados divulgados esta quarta-feira do Instituto Nacional de Estatística (INE). 
Para o destino de financiamento Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, 
a taxa de juro implícita para o total dos contratos 
desceu para 0,844%, ou seja, menos 1,4 p.b. em comparação com março. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro fixou-se em 0,652%.

O cenário altera-se referente às prestações, uma vez que, considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação subiu 3 euros, para 231 euros. Sublinha o INE que deste valor, 38 euros (16%) correspondem a pagamento de juros e 193 euros (84%) a capital amortizado.
Ainda assim, nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação desceu 22 euros, para 276 euros.
Em abril, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 244 euros face ao mês anterior, fixando-se em 55 915 euros. Para os contratos celebrados nos últimos 3 meses, o montante médio do capital em dívida foi 114 752 euros, mais 926 euros que em março.